Linha do Oriente na Umbanda – A Entidade de Zélio Morais, a Cura Espiritual, a Iluminação e o Sincretismo
Por: Ryath (Inspirado pelos Mentores Espirituais e pesquisado)

Zélio de  Morais, fundador da religião da Umbanda, ele trabalhou com uma entidade da  linha do Oriente, que foi Malê, um sábio hindu. 
                  Esse nome,  Malê, é o nome que os africanos chamavam os orientais, e por isso os escravos  afrodescendentes do Brasil também chamavam dessa forma. 
                  As pessoas  diziam, que o Seu Malê, ele era um Orixá de Ogum. 

                  Na Umbanda a  falange dos guardiões representa a raça branca, os Caboclos, a raça vermelha,  os Pretos Velhos, a raça Negra e os Orientais os médicos espirituais. 
                  Podemos  pensar que a medicina é mais forte na raça branca, mas isso é agora, pois por  toda história da humanidade a raça que mais trabalhou e desenvolveu métodos de  saúde foi a Oriental, como exemplo temos a Medicina Chinesa, Tibetana, Hindú... 
                  A Medicina  Chinesa está ligada ao Taoísmo e possui um numero de métodos muitos tipos de  terapias curadoras, e que além de trabalharem a saúde, trabalham também a  consciência, trazendo o autoconhecimento, como a Acupuntura. 

                  A Acupuntura  é um método onde inserimos agulhas nos chakras secundários.
                  Os chakras  são chamados de rodas de luz.
                  Ganhar luz  significa ganhar autoconhecimento, consciência, evolução espiritual.
                  Existem  muitos métodos de autoconhecimento que trabalham os chakras, e eles tem ligação  com nossa consciência. 
                  Cada chakra  está associado a coisas físicas e ou psíquicas.
                  Psique, cujo  significado é alma, e que Psicologia é a ciência da alma, que se refere ao que  somos por dentro, a Acupuntura é chamada de Psicologia Oriental, assim como o  Budismo.  
                  O nome  Psicologia surgiu pelo Filósofo Sócrates, a mais ou menos 500 Anos A.C. que  chamava a alma de Psyché, que depois se transformou em Psique em uma linguagem  mais moderna. 

                  Hoje em dia  foi fechado os trabalhos dos médicos espirituais, que eu fiquei sabendo, mas o  povo Oriental sempre foi ligado a cura. 
                  Os médicos  que incorporavam na Umbanda, além de tratarem o físico, também tratavam a alma.
                  As doenças  surgem como insatisfações da nossa alma, que são corrigidas com evolução  espiritual, transformação, mas ela não é tão rápida como a espirita, levando  mais tempo para curar não somente o veículo físico, mas o espiritual  junto.  

                  A medicina  na Umbanda está ligada ao autoconhecimento. 
                  O povo  Oriental, como dissemos, sempre foi mais ligado a medicina, e a medicina do  povo Malê sempre foi ligado ao espiritual e a religião, por exemplo, a chinesa,  como falamos, foi ligada ao Taoísmo, a Hindu, ao Hinduísmo, e a Tibetana, ao  Budismo Esotérico. 
                  No processo  de cura os espíritos da falange do Oriente, eles condensam a energia curadora,  que é sutil, e usam no consulente e aplica nas pessoas.  
                  A entidade  Hindu de Zélio de Morais, o senhor Malê, ele foi um espirito de cura e  materialização.

                  Então  podemos perceber que entidades orientais se manifestam na Umbanda desde sua  fundação. 
                  Entidades de  todas as raças se manifestam na Umbanda, que é uma religião universalista, que  os médiuns têm abertura para que os espíritos falem de suas formações  religiosas, trazendo os ensinamentos espirituais delas que podem beneficiar o  consulente. 
                  Muitas religiões  tem ensinamentos espiritualizadores, e de culturas diferentes, que lidam com os  problemas de forma diferente, dando novos recursos para que o consulente trate  de si mesmo, ou obtenha aprendizados com suas dificuldades de vida. 
                  Os Ciganos,  por exemplo, é um povo do Egito, que traz ensinamentos egípcios, como os dos  Deuses, que também tem um sincretismo com os Orixás. 

                  Os Deuses  das religiões Orientais também têm seus sincretismos com os Orixás. 
                  Vamos dar  exemplos: Oxalá é o Deus Brahma Hindu, o Deus Rá do Egito e no Budismo  Sincretiza com o Buda.
                  Já Yemanjá é  a divindade Mut do Egito, assim como é Parvati do Hinduísmo.
                  Ogum é  Vinshu e também Ganesha, que é simbolizado por Dorje Shugden do Budismo do  Esotérico. 

                  Na Umbanda  nos anos 30 e 40 ouve uma chegada muito grande de espíritos orientais que  atuaram na Umbanda. 
                  Existe uma  colônia espiritual, que se chama Moucoso, e que nela vivem espíritos de  orientais que vivem no Plano Espiritual de nosso Planeta, e que fazem pesquisas  em autoconhecimento e autoajuda. 
                  A maioria  dos espíritos da falange do Oriente são hindus e gitanos, mas muitas vezes nem  ficamos sabendo de sua origem oriental, muitos são Pretos Velhos, Caboclos,  guardiões, erês e etc. 

                  Os espíritos  do Oriente são muito ligados também em trazer ensinamentos em viver o agora, a  meditação e a iluminação.
                  A iluminação  sempre foi um tema muito central nas religiões orientais, mas é importante que  se diga, que todo mentor espiritual é competente para ajudar na Ascensão.
                  Ascensão,  iluminação ou nirvana, é quando um espirito atinge um auto grau espiritual, e  não tem mais necessidade própria de reencarnar. 

                  Os locais de  nosso planeta onde nasceram os espíritos mais evoluídos em épocas muito  anteriores, foram o Egito e a Índia, lugares cheios de mistério e coisas  inexplicáveis. 
                  Nesses dois  locais a iluminação sempre foi um grande foco para a conquista dos que viverem  nesses locais, assim sendo o Budismo surgiu na Índia, e Buda, seu fundador  praticou o Hinduísmo, tendo divergências a ele, mas ainda carregando muitas  coisas dessa cultura e religião, como a busca pelo Nirvana. 
                  A busca pelo  Nirvana no Budismo é o foco mais central dessa religião, mas nem por isso a fé  do Buda é melhor do que as outras. 
                  Os espíritos  da Umbanda, tanto os Orientais como os Ocidentais, todos eles podem ajudar o  consulente para caminhos de iluminação, fazendo coisas simples, como sugerir  que o atendido busque por uma filosofia ou prática que leve ao Nirvana, que  está dentro do conhecimento da entidade que o indica, assim como o de quem ele  está escutando. 

                  Tanto no  Oriente como no Ocidente existem caminhos e buscas pela iluminação. 
                  Na Umbanda o  mais indicado é usar a força de Oxalá, que é a fé, que o que acreditamos se  torna real, e assim sendo existe uma grande frase na Umbanda que é assim:
                  -“A Umbanda  não faz milagres, mas desperta a fé, e a fé faz milagres”. (Salve nosso pai  Oxalá)
                  A fé é o  melhor meio para atingirmos a iluminação. 
                  Os escravos  afrodescendentes, eles não tinham nada além de seus emocionais, e se apegando  tanto nisso, que era a única coisa que eles tinham, é que conseguiam atingir a  Ascensão. 
                  Muitos  escravos se tornaram pretos velhos, mas muitos não foram escravos, mas tem  afinidade com o trabalho que esses espíritos anciões fazem. 
                  O apego ao  emocional traz a iluminação, e o desprendimento do ego também, mas para isso  temos que enxergá-lo para nos desprender. 

                  As religiões  oriental falam muito em desprendimento do ego. 
                  Então uma  entidade pode aconselhar ao consulente qualquer caminho que leve até o Nirvana,  mas também indicar juntamente a fé, isso com a ajuda da energia de Oxalá. 
                  Os  conhecimentos e sabedoria dos mentores espirituais são muito grandes, mas eles  não mostram isso por causa de suas humildades, e tentam nos ensinar elas. 
                  Existem  muitos caminhos diferentes, e com suas falhas também, mas todos conduzem a  Deus, e é isso que é importante. 
                  Deus é a  iluminação. 
                  Quanto mais  iluminados somos, mais Deus está presente em nossa vida, mas Ele não faz  predileção por ninguém, nem pelos mais espiritualizados e nem pelos menos, ele  ama a todos igualmente e infinitamente, cada ser é tão precioso e importante  para Nosso Divino Criador, pois Ele nos fez, e tem um grande apreço por nós. 
                  Quanto mais  amamos, mais próximos de Deus estamos, e é esse o produto de nossa iluminação,  que é o amor, que é a felicidade. 
                  Para Deus  somos tão importantes como uma formiga, uma planta, é que nós em nossa cultura  desmerecemos esses seres como inferiores, mas Nosso Divino Criador não faz  isso, e nem seus Orixás Divinos. 
                  Tudo o que tem  vida foi constituído com uma molécula divina, que é a alma, a essência, o ser  divino que existe me nós.
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